Páginas

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Resenha: O Natal de Poirot, Agatha Christie

Sinopse: Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias razões para detestar o velho... Fonte Skoob

Tinha tudo para ser uma típica e tradicional reunião de família para o natal, porém quando o assassinato do patriarca é descoberto, bem depois do jantar de natal, as pessoas revelam que realmente são e o que querem. Poirot, que por acaso estava conversando com o superintendente do caso, resolve ajudar a polícia a desvendando o crime e quem realmente matou Simeon Lee, seus filhos são culpados? Suas noras? Ou um completo estranho?
Esse é o terceiro livro da autora que leio, com o mesmo detetive, estando mais ambientada a escrita e modo como Christie conduz esse tipo de crime/mistério, fui formando teorias e posso dizer que cheguei bem próxima do verdadeiro culpado(a), duvidando desta pessoa várias vezes na trama.

A trama tem vários mistérios e suspense que incita o leitor a continuara sua leitura, para descobrir quem realmente esta por trás deste ato tão cruel. Como o romance é ambientado na época natalina, temos os elementos principais da data como a família, este grupo de pessoas tão diferentes e difícil de se conviver em paz. A autora expõe a falsidade de alguns em sempre dizer que é época de paz, amor, perdão e família, mas que passa o resto do ano se odiando e que realmente não queria se reunir a sua família no natal. Claro que temos outras pessoas que acreditam neste sentido natalino do perdão e amor, mas que muitas vezes você até duvida.
E em todo esse drama familiar Poirot esta inserido coletando dados aqui, sugerindo armadilhas para desvendar segredos ali e tentando traçar o perfil de cada indivíduo.
Continuo admitindo que este detetive não é meu favorito, não me julguem, só não sou fã da arrogância deste e como a superinteligência resolve tudo no final!! Mas confesso que gostei muito da leitura e até simpatizei mais com o Poirot.

A dama do crime”, Agatha Christie, nos traz uma narrativa instigante, honesta, natalina e bem familiar, afinal de contas, todos temos problemas com nossos “entes queridos”!

Quote:
Ele a observava, fascinado a cada momento por aquela boca doce e cruel, curvada para cima.” Pág.: 17

Nenhum comentário:

Postar um comentário